MINISTÉRIO PÚBLICO MT
MPMT cobra realização de inspeção para coibir venda ilegal de carne

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso notificou a Secretaria Municipal de Saúde de Alto Paraguai, município distante 199 Km de Cuiabá, para que realize inspeção técnica em todos os estabelecimentos que comercializam produtos de origem animal, da zona urbana e rural. A medida foi adotada após o MPMT receber denúncias de que a carne bovina estaria sendo comercializada de forma ilegal.
Na notificação, a promotora de Justiça Maria Coeli Pessoa de Lima ressalta que durante a inspeção deverão ser adotadas todas as ações necessárias a fim de garantir o funcionamento apenas dos estabelecimentos que estiverem cumprindo rigorosamente as normas sanitárias. O consumo de carne em condições inadequadas pode levar a população a contrair várias doenças, entre elas a brucelose, tuberculose e neurocisticercose.
Durante as investigações, pelo menos 13 estabelecimentos foram notificados pelo Ministério Público a apresentar documento de identificação de proprietário, de constituição de pessoa jurídica e notas fiscais de compra de carne bovina para revenda. Os comerciantes também foram indagados sobre eventual interesse em firmar Termo de Ajustamento de Conduta para sanar as irregularidades porventura existentes. Nem todos os estabelecimentos responderam ao MPMT.

MINISTÉRIO PÚBLICO MT
Ministério Público aciona Águas de Guarantã por crime ambiental

A Promotoria de Justiça da comarca de Guarantã do Norte (a 715km de Cuiabá) propôs ação civil pública ambiental com pedido de liminar contra a concessionária Águas de Guarantã Ltda, em razão da remessa direta de esgoto em um córrego na cidade. O Ministério Público requereu que as condutas violadoras ambientais constatadas sejam regularizadas no prazo máximo de 180 dias, sob pena de multa diária à empresa.
Requereu ainda a condenação da concessionária “na obrigação de fazer, consistente em providenciar e elaborar todas as medidas de prevenção e controle ambiental condicionantes para a operação da atividade atualmente existente e restaurar as condições primitivas das áreas eventualmente degradadas, tudo na conformidade com a recomendação técnica, após aprovação dos respectivos projetos junto ao órgão ambiental competente”.
Por último, requereu também a condenação na obrigação de indenizar pelo dano moral coletivo praticado, em valor não inferior a R$ 372.875,59, de modo a recuperar e preservar o meio ambiente, compensar ecologicamente os danos patrimoniais recuperáveis e irrecuperáveis, bem como os danos extrapatrimoniais. O montante deve ser depositado no Fundo Municipal ou Estadual do Meio Ambiente.
Conforme a ACP proposta pelos promotores de Justiça Leandro Túrmina e Carlos Frederico Regis de Campos, após o recebimento da denúncia de crime ambiental, foram realizadas vistorias in loco por diversos órgãos ligados ao meio ambiente.
Relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apontou que “o sistema de esgotamento sanitário de responsabilidade a empresa Águas de Guarantã Ltda, encontra-se implantado em desacordo com a legislação vigente e está sendo operado de forma inadequada”. Entre as onze irregularidades constatadas, a empresa não possuía licença para operação para o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário, o que resultou em multa no valor de R$ 150 mil.
Já a fiscalização promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente constatou “efetivo derramamento de resíduos (esgoto) provenientes da empresa requerida no córrego”. Ao analisar esses relatórios, o Centro de Apoio Operacional do Ministério Público verificou que, por não adotar as medidas necessárias, a empresa continuava poluindo o meio ambiente.
“Portanto, em razão dos fatos acima narrados e considerando o transcurso de longos anos sem a resolução da questão, mister o ajuizamento de Ação Civil Pública Ambiental, em face da empresa requerida, para a responsabilização civil da degradadora, nos termos da legislação aplicável, devido ao lançamento de resíduos (esgoto) ao meio ambiente em desacordo com determinação legal, causando poluição que resulte ou possa resultar em danos à saúde humana, ou que provoque a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora, bem como por fazer funcionar estabelecimento de prestação de serviços potencialmente poluidores contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes”, argumentaram os promotores.
Foto: Prefeitura Municipal.
-
POLÍTICA MT16 minutos atrás
PL propõe local de apoio para trabalhador por aplicativos
-
POLÍTICA MT43 minutos atrás
Indicação de Faissal cobra limpeza de corixos da região do Pantanal
-
ENTRETENIMENTO43 minutos atrás
Ronan Souza proíbe a mãe de Pocah de ver a neta, diz jornal
-
ENTRETENIMENTO2 horas atrás
Filho de Maurício de Sousa conta que perdeu seguidores por post com o marido
-
ENTRETENIMENTO2 horas atrás
Paula Thomaz, que matou a filha de Gloria Perez, abre queixa contra a autora
-
ENTRETENIMENTO2 horas atrás
TBT do amor: Narcisa Tamborindeguy já foi casada com Boninho, diretor do BBB
-
CIDADES3 horas atrás
Adolescente foi deito pela PM e Conselho Tutelar após realizar furto em Acorizal
-
CIDADES3 horas atrás
Policial militar agride jovem por empinar bicicleta em cidade de MT; veja vídeo