POLÍTICA MT
Maternidades de Mato Grosso terão de oferecer teste do quadril a recém-nascidos

A estimativa é que um em cada mil bebês nasça com o quadril luxado e cerca de dez em mil com o quadril subluxado, problema pode se agravar com o tempo.
Foto: Ronaldo Mazza / Secretaria de Comunicação Social
Dr. Gimenez explica que o exame não tem custo, pois é feito por meio da flexão e abdução das pernas do bebê, e pode garantir vida mais saudável para milhares de pessoas.
Foto: JLSIQUEIRA / ALMT
Mato Grosso tornou obrigatória a realização do teste do quadril em todos os recém-nascidos. A lei 11.271/2020 inclui maternidades em hospitais públicos e privados. O exame, cujo nome técnico é manobra de Barlow e de Ortolani, visa detectar precocemente doenças relacionadas à má formação do quadril.
Conforme o autor da proposta, o deputado estadual Dr. Gimenez (PV), o diagnóstico de displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) costuma ser feito nas maternidades, mas não era obrigatório. “O problema pode provocar o encurtamento do membro e a osteoartrose precoce, portanto, a exigência do teste será mais uma garantia para a saúde das crianças mato-grossenses”.
A estimativa é que um em cada mil bebês nasça com o quadril luxado e cerca de dez em mil com o quadril subluxado. O exame não tem custo, pois é feito por meio da flexão e abdução das pernas do bebê e pode garantir vida mais saudável para milhares de pessoas. A lei foi sancionada em dezembro de 2020 pelo governo estadual e já está em vigor.
O teste do quadril se soma ao “Teste do Pezinho”, que identifica pelo menos 30 doenças, e é realizado nas primeiras horas depois do nascimento. O exame preventivo é relevante ao diagnóstico e o tratamento precoce. Em Brasília, uma lei similar está em vigor desde novembro do ano passado. No Estado de São Paulo, vários municípios tornaram o exame obrigatório, entre eles, Assis.
“Muitas pessoas nunca ouviram falar em teste do quadril. Mas assim como o popular teste do pezinho, trata-se de uma medida preventiva. Pode detectar doenças e impedir que elas se desenvolvam antes mesmo de se manifestarem os primeiros sintomas”, pontua o parlamentar, que é médico e atende prioritariamente crianças.
O tratamento da DDQ é desafiador tanto para o ortopedista pediátrico como para o generalista. Os objetivos do tratamento incluem o diagnóstico o mais precocemente possível, a redução da articulação e a estabilização do quadril em uma posição segura. Classicamente as possibilidades do tratamento se dividem de acordo com as diferentes faixas etárias, por ocasião do diagnóstico.

POLÍTICA MT
Campanha Janeiro Branco reforça importância da rede de atendimento

Dr. Eugênio foi autor da Lei 11.155/2020 que autorizou contratação emergencial de psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e médicos psiquiatras durante a pandemia
Foto: JLSIQUEIRA / ALMT
A Lei 11.203/2020, de autoria do deputado Dr. Gimenez, estabelece a política de diagnóstico e tratamento para depressão
Foto: JLSIQUEIRA / ALMT
A pandemia impôs novos costumes e o isolamento social contribuiu para despertar desconfortos emocionais e até doenças, como transtorno de ansiedade e depressão. Neste contexto, a campanha nacional Janeiro Branco tem como tema “Todo cuidado conta” e busca reforçar a importância da rede de apoio e cuidado à saúde mental e das múltiplas necessidades — públicas e privadas — relativas à saúde mental das pessoas.
O psicólogo e servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Raul Tibaldi, destaca que a pesquisas apontam, por exemplo, o desencadeamento de transtornos de ansiedade e depressão e indícios de aumento do comportamento suicida durante o isolamento social. “Parece inegável que muitos a nossa volta experimentaram sentimentos de medo, ansiedade e tristeza, entre outros, com mais frequência e maior intensidade devido ao contexto pandêmico e, em especial, ao modo como ele foi gerenciado no Brasil”, afirma o psicólogo.
De acordo com Raul Tibaldi, psiquiatras e psicólogos relatam aumento do número de queixas e procura por atendimentos. Em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde explicou que a saúde mental é o tema central da campanha Setembro Amarelo, mas que ao longo de todo o ano a rede de profissionais e apoio às pessoas fica disponível na rede básica de saúde e nos centro especializados, inclusive durante o período de isolamento.
Para o psicólogo, as políticas públicas de saúde mental e assistência social brasileiras são planejadas para serem suficientes. Contudo, considerando o atual contexto político do país, isso tem sido cada vez mais dificultado em sua efetivação. “O último exemplo mais relevante disso foi a tentativa de revogação, pelo Ministério da Saúde e Governo Federal, de diversos atos normativos que regulam a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Nesse sentido, a ampliação e melhoria do atendimento público à saúde mental passa, dentre outros aspectos, pela defesa e fortalecimento das políticas públicas do SUS, SUAS e RAPS”, afirma Tibaldi.
Durante a pandemia do novo coronavírus, a Lei 11.155/2020 autorizou a contratação emergencial temporária de psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, para oferecer atendimento às vítimas de depressão e tendências suicidas em decorrência do isolamento social. De autoria do deputado Dr. Eugênio, a lei visa o atendimento para aqueles que passaram pela dor da perda de entes queridos, que tiveram consequências emocionais geradas pelo confinamento social ou pela impossibilidade de garantir o sustento de suas famílias, no caso dos trabalhadores informais e outros.
Outras leis – Para auxiliar no diagnóstico e tratamento de pessoas com depressão, foi sancionada no ano passado a Lei 11.203/2020, que institui a política de diagnóstico e tratamento na rede de saúde pública de Mato Grosso. De autoria do deputado Dr. Gimenez (PV), a nova regra também cria um protocolo de identificação, cadastramento e acompanhamento de pacientes na rede pública diagnosticados com depressão. Além disso, o estado deve promover campanhas de conscientização sobre o tema junto aos diferentes públicos afetados, de forma mostrar a gravidade da doença.
“O estado não pode se furtar da responsabilidade em relação à saúde pública e tem o dever de esclarecer a população que esta doença desencadeia muito sofrimento, incapacita e quando não tratada pode levar a pessoa a não querer mais viver. Também traz inúmeros prejuízos à economia e ao próprio estado por estar entre os principais motivos de afastamentos e licenças médicas”, afirma Dr. Gimenez.
O Projeto de Lei 101/2019, que regulamenta a campanha Janeiro Branco em âmbito estadual, está em tramitação na ALMT. Ele já foi aprovado na comissão de mérito, Comissão de Saúde, e na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e está apto para apreciação em Plenário.
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